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segunda-feira, 14 de maio de 2012

As Religiões no Rio - João do Rio

As Religiões no Rio é um livro de autoria de Paulo Barreto, jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro, que usava o pseudônimo de João do Rio. A primeira edição é de 1904.
O livro foi pioneiro no Rio de Janeiro em pesquisa de campo sobre as religiões no Rio no começo do século XX na região depois denominada Pequena África.
Foi considerado um livro polêmico, adorado por alguns e esconjurado por outros, por o considerarem irônico e preconceituoso.
Serviu de base para todos os outros pesquisadores que escreveram sobre as religiões no Rio, foi citado por quase todos os autores que escreveram principalmente sobre as religiões afro-brasileiras com mais ênfase na macumba, umbanda e candomblé marcando com o estereótipo de feitiçaria, modelo para distorções e interpretações duvidosas dessas religiões até os dias atuais.

Fonte:
Resenha encontrada no site
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João do Rio

Filho de Alfredo Coelho Barreto, professor de matemática e positivista, e da dona-de-casa Florência dos Santos Barreto, Paulo Barreto nasceu na rua do Hospício, 284 (atual rua Buenos Aires, no Centro do Rio). Estudou Português no Colégio São Bento, onde começou a exercer seus dotes literários, e aos 15 anos prestou concurso de admissão ao Ginásio Nacional (hoje, Colégio Pedro II).

Em 1 de junho de 1899, com 18 anos incompletos, teve seu primeiro texto publicado em A Tribuna, jornal de Alcindo Guanabara. Assinado com seu próprio nome era uma crítica intitulada Lucília Simões sobre a peça Casa de Bonecas de Ibsen, então em cartaz no teatro Santana (atual Teatro Carlos Gomes).

Prolífico escritor, entre 1900 e 1903 colabora sob diversos pseudônimos com vários órgãos da imprensa carioca, como O Paiz, O Dia, Correio Mercantil, O Tagarela e O Coió. Em 1903, é indicado por Nilo Peçanha para a Gazeta de Notícias, onde permaneceria até 1913. Foi neste jornal que, em 26 de novembro de 1903 nasceu João do Rio, seu pseudônimo mais famoso, assinando o artigo "O Brasil Lê", uma enquete sobre as preferências literárias do leitor carioca. E, como indica Gomes (1996, p. 44), "daí por diante, o nome que fixa a identidade literária engole Paulo Barreto. Sob essa máscara publicará todos os seus livros e é como granjeia fama. Junto ao nome o nome da cidade".

Fonte: Wikipedia

Paulo Barreto, repórter

Segundo seus biógrafos, ao profissionalizar-se, Paulo Barreto representou o surgimento de um novo tipo de jornalista na imprensa brasileira do início do século XX. Até então, o exercício do jornalismo e da literatura por intelectuais era encarado como "bico", uma atividade menor para pessoas que possuíam muitas horas vagas à disposição (como funcionários públicos, por exemplo). Paulo Barreto move a criação literária para o primeiro plano e passa a viver disso, empregando seus pseudônimos (mais de dez) para atrair diversos públicos consumidores.

Fonte: Wikipedia